No silêncio que incomoda,
na razão imensa e azeda,
apartamos mitos que nunca ouvimos...
No insustentável vazio,
na voz que fala bem alto,
engolimos canções que o vento entoa...
No canto lá longe,
na sede de vê-la passar,
somos passeio escuro na noite ausente...
Na chuva que queremos,
no sopro que esperamos,
elevamos olhar no encantamento...
Porque no vôo eterno,
na estrada sempre nossa,
não herdamos baús de memórias
vamos esvaziá-los agora,
e na tempestade que a árvore abriga,
queimamo-los com este momento!
...
na razão imensa e azeda,
apartamos mitos que nunca ouvimos...
No insustentável vazio,
na voz que fala bem alto,
engolimos canções que o vento entoa...
No canto lá longe,
na sede de vê-la passar,
somos passeio escuro na noite ausente...
Na chuva que queremos,
no sopro que esperamos,
elevamos olhar no encantamento...
Porque no vôo eterno,
na estrada sempre nossa,
não herdamos baús de memórias
vamos esvaziá-los agora,
e na tempestade que a árvore abriga,
queimamo-los com este momento!
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