segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Pousio

Em tempos de fome
Digestões ligeiras
pássaro que não come
Não voa, não pia
Dormita nas beiras

Choro que destilas
calendas de amor
até às nonas supremas
são arcas centenas
transbordam de dor

Mas além ou ali
enveneno-me sempre
Fugas almejadas
unhas descalçadas
de palmas contentes


...

Um comentário:

Anônimo disse...

Fome corrosiva...


Veijinho :P