É este transe magnético que me traz de volta à vida
É esta força dos arrozais que o vento acaricia
É aquela …longitude tranquila dos penhascos doridos
É aquele rasgo de saudade que a mala suporta
Lá longe onde a manhã anoitece o dia…
Lá longe onde a pátria perdeu vidas e ganhou paixões
Lá longe... onde as tempestades trazem o sol
Lá longe onde a madrugada conhece os meandros do escuro
Tão lindo olhar-te e ouvir-te do centro da terra
Tão bom aplaudir-te o sorriso milenar
Tão fácil saber que existes naqueles inventários
Tão duro...ver-te sofrer quando perdes o sono
Prometo levar-te ao teu sonho, mostrar-te o grande rio
Prometo saltear barcos nas nossas praias
Prometo ser mais fogo a arder sem queimar
Prometo no escuro ou na sorte… Nunca parar de te escutar…
.....
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Pousio
Em tempos de fome
Digestões ligeiras
pássaro que não come
Não voa, não pia
Dormita nas beiras
Choro que destilas
calendas de amor
até às nonas supremas
são arcas centenas
transbordam de dor
Mas além ou ali
enveneno-me sempre
Fugas almejadas
unhas descalçadas
de palmas contentes
...
Digestões ligeiras
pássaro que não come
Não voa, não pia
Dormita nas beiras
Choro que destilas
calendas de amor
até às nonas supremas
são arcas centenas
transbordam de dor
Mas além ou ali
enveneno-me sempre
Fugas almejadas
unhas descalçadas
de palmas contentes
...
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